Escolas brasileiras ganham medalhas no Concurso Internacional Canguru de Matemática em 24% com relação ao ano anterior

 Com escolas particulares responsáveis por 58% das inscrições, Maple Bear reforça papel de referência no ensino da matemática




O Canguru de Matemática é uma das maiores competições estudantis do mundo, reunindo anualmente mais de 6 milhões de participantes em mais de 95 países. Voltado para alunos do 3º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. As provas apresentam desafios de raciocínio lógico e resolução de problemas, com o objetivo de incentivar o engajamento dos estudantes e despertar neles o interesse e o encantamento pela Matemática.

Desde 2019, o número de estudantes inscritos no Canguru de Matemática disparou, registrando um crescimento de 229%, saltando de 455 mil para mais de 1,5 milhão de participantes. As escolas particulares lideram a participação, sendo responsáveis por 58% das inscrições e reunindo 70% dos alunos concorrentes. Na edição de 2025, mais de 171 mil estudantes de escolas brasileiras conquistaram medalhas, o que representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior e evidencia o protagonismo crescente do Brasil na maior competição matemática estudantil do mundo.

A unidade Sudoeste da Maple Bear, em Brasília, se destacou na edição de 2025 do Concurso Internacional Canguru de Matemática ao conquistar 50 medalhas, consolidando sua excelência no ensino da disciplina. A diretora pedagógica, Natália Rocha, celebra os resultados não apenas pelas conquistas numéricas, mas, sobretudo, pelo engajamento dos alunos. “O que mais me alegra não é o número de medalhas, mas como os estudantes naturalizaram a participação nessas competições, encarando as Olimpíadas como parte da rotina escolar, como qualquer outra avaliação”, destacou.

Para Natália, as Olimpíadas vão muito além do desempenho acadêmico: são ferramentas pedagógicas valiosas que estimulam o raciocínio lógico, a criatividade e o enfrentamento de desafios. “Hoje, as Olimpíadas não são apenas para os estudantes considerados excelentes academicamente. Elas valorizam múltiplas habilidades e se tornaram uma forma de validar o processo de ensino-aprendizagem de maneira mais completa”, explica.

O ensino de matemática na rede já incorpora o raciocínio lógico de forma contínua, por meio de um currículo em espiral que aprofunda os conhecimentos a cada ano. “Nosso foco não é preparar o aluno apenas para marcar cartão em uma prova. Trabalhamos com aulões, sim, mas o raciocínio lógico já é parte do nosso dia a dia”, afirma a diretora.

A tecnologia e a gamificação também são aliadas constantes na rotina pedagógica. Desde os primeiros anos do ensino fundamental, os alunos têm acesso a tablets e recursos interativos, como aplicativos, quizzes e atividades de aquecimento. “Quanto mais a matemática se conecta com o cotidiano do estudante, mais fácil é despertar o interesse. E a tecnologia ajuda muito nesse processo”, reforça Natália.

O verdadeiro sucesso, segundo a diretora, está na formação integral dos alunos. “Aprender a lidar com a vitória é importante, mas saber enfrentar o fracasso com maturidade também faz parte do nosso trabalho. Eles participaram com mais engajamento, foram aos aulões por vontade própria, e isso mostra que estamos construindo uma cultura sólida de desafios, crescimento e autoconhecimento”, conclui.


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