Oftalmologista reforça a importância da prevenção, diagnóstico precoce e cuidados diários para proteger a saúde ocular diante do aumento dos casos
A campanha Julho Turquesa, realizada durante todo o mês, tem o objetivo de ampliar a conscientização sobre a Síndrome do Olho Seco, uma condição que afeta pelo menos 26 milhões de brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
Entre os principais sintomas estão olhos vermelhos, ardência, secura, lacrimejamento, sensação de areia e visão borrada, especialmente ao final do dia. “Muitas pessoas não associam esses sinais a uma doença ocular e acabam deixando o problema evoluir sem tratamento adequado”, alerta o oftalmologista Antônio Sardinha, do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).
A síndrome do olho seco ocorre quando há falhas na produção ou na qualidade da lágrima, prejudicando a lubrificação natural dos olhos. Fatores como o clima seco, o uso constante de ar-condicionado e o estilo de vida que inclui muitas horas em frente a telas são grandes vilões que podem agravar a condição ao longo do tempo.
“A exposição prolongada a esses fatores compromete a saúde ocular e aumenta os casos de olho seco. Por isso, é fundamental buscar diagnóstico precoce e seguir o tratamento indicado para evitar complicações, como lesões na córnea”, explica Sardinha.
De acordo com o médico, algumas medidas simples podem ajudar a aliviar os sintomas e prevenir a síndrome:
• Faça pausas regulares durante o uso de telas, seguindo a regra 20-20-20 (a cada 20 minutos, olhe para algo a 20 pés ou cerca de 6 metros por 20 segundos)
• Evite o uso prolongado e direto de ar-condicionado no rosto
• Mantenha a hidratação bebendo bastante água
• Utilize umidificadores em ambientes secos
• Higienize as pálpebras com produtos adequados
• Evite coçar os olhos e não use colírios sem prescrição médica
A campanha Julho Turquesa reforça a importância de prestar atenção aos sinais do corpo e procurar um oftalmologista diante de qualquer desconforto persistente. “Cuidar da saúde ocular é essencial para preservar a qualidade de vida. Quanto antes identificarmos o problema, mais eficaz será o tratamento”, finaliza o Dr. Antônio Sardinha do do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).